terça-feira, 15 de abril de 2014

Transição capilar: um testemunho de fé! rs

Olá, Esbeldades!!!

Hoje a introdução será mínima porque o post é longo e vale cada sílaba escrita. Esse é o depoimento de uma das minhas melhores amigas, Suzana, sobre sua árdua trajetória capilar. Como era de se esperar, em virtude de sua competência em tudo que faz, ela escreveu 3 minuciosas laudas com fotos detalhando cada momento desta aventura. hehehehehe Vamos ler? :)



"Mari, aí vai a minha história do meu cabelo.
Eu comecei a fazer relaxamento na raiz do meu cabelo quando tinha 12 anos. Fazia com guanidina e algumas poucas vezes troquei para o tilglicolato (como os produtos são incompatíveis, nas vezes em que troquei, precisava deixar crescer um pouco, fazer o teste em uma mecha e tal). Seguem fotos dessa época (provavelmente 1995 ou 1996, bem quando eu comecei a usar a guanidina). 

Ela é a lourinha!



Com o costume do relaxamento, fui pegando o jeitinho de esticar bastante a raiz, lavar todos os dias, amassando as pontas para fazer os cachinhos. Reparem nas fotos de 2005 e 2006 já com 10 anos de uso de guanidina. A raiz está bem baixa e os cachos nas pontas.
 

 

O curioso dessa época era que mesmo eu fazendo o relaxamento a cada três ou quatro meses e a raiz abaixando totalmente, o pedaço liso, quando crescia, fazia cachos (reparem só nas fotos acima). Ou seja, quando a parte relaxada crescia e chegava nas pontas, eu não ficava sem cachos e nem com o cabelo com aquele aspecto esticado. Eu gostava disso: raiz baixa e pontas enroladas. Foi aí que, com a moda da progressiva, eu resolvi experimentar. Quando fiz a primeira vez, o cabelo ficou ótimo, do jeito que eu queria: raiz super lisa e um ondulado muito bonito nas pontas, as fotos abaixo provavelmente são de 2007, quando eu fiz a primeira progressiva.


 

Só que o nome já diz, né: escova PROGRESSIVA. O liso vai acontecendo progressivamente conforme você faz uma em cima da outra. Logo, o seu cabelo fica totalmente liso e o meu, como é muito crespo, fica com as pontas bem espigadas. Eu fui mantendo essa rotina de progressiva direto (uma vez nela, escrava dela!). Em 2011 eu fiz uma tentativa de parar e cortei o cabelo bem curtinho, parei todas as químicas durante quase seis meses e fiquei mantendo na escova normal mesmo para aguentar as duas texturas (raiz crescendo crespa e pontas lisas). Olhem aí as fotos desse ano com escova:








Mas eu não aguentei esperar, e em 2012 eu voltei a fazer tudo de novo. Só que agora eu fazia o relaxamento e a progressiva em cima. Era muita química junta e o cabelo ficava todo lisinho, quando eu queria disfarçar as pontas esticadas demais, eu modelava para fora com a pranchinha porque eu gosto dele mais natural (natural, imaginem só...quero dizer menos espigado!). Olhem as fotos de 2012 (já crescendo desde o corte que falei antes) e 2013 (já bem comprido):


Essas duas químicas associadas fizeram meu cabelo cair muito, e a queda era quebra na verdade, e não queda da raiz, ou seja, era exatamente por causa da química. Além disso, eu comecei a ver que o cabelo estava ficando bem ralo e que eu estava gastando horrores a cada três meses para mantê-lo liso. Quando chegava no segundo mês após o processo, eu já estava desesperada para fazer de novo pois a raiz já estava aparecendo e eu não podia, tinha que esperar até o terceiro mês. Em setembro de 2013, eu fiz o relaxamento (sem progressiva) pela última vez. Tomei mais uma vez a decisão de deixar crescer enrolado e ver no que vai dar. Resolvi mesmo passar pelo processo de transição capilar, vi vários vídeos na internet de meninas que fizeram, sofreram, mas não se arrependem. Eles me deram motivação e estou tentando. Para disfarçar as duas texturas no cabelo, eu tenho duas opções: ou faço escova normal no salão e fica tudo liso ou eu faço baby liss nas pontas para ficar tudo enrolado. Essa segunda opção é melhor por que não tenho que ficar fazendo escova toda semana, mas o ruim é que o enrolado da raiz é bem diferente do enrolado do baby liss. Olhem a foto de como fica:


 


Essa foto foi bem no início da transição, então a raiz nem estava tão enrolada assim. Para manter bem tratado, eu fiz, no início, o cronograma hidratação, nutrição e reconstrução, com produtos diferentes a cada vez (isso resultava em tratamento caseiro três vezes na semana com aquela touca de alumínio). Depois, eu passei a fazer só uma vez na semana, também alternando os tipos de tratamento. Aparentemente não adianta muito não, porque com o tempo o cabelo vai pedindo a química e ela não vem, fazendo com que ele fique um horror de tão ruim! Mas internamente, eu sei que ele está limpo, hidratado e tal, por isso mantenho essa rotina. Em janeiro de 2014, já com 4 meses sem química, eu dei o primeiro corte em casa (pedi que minha mãe cortasse só as pontas). A raiz já estava bem alta, o que me forçava a: ou escovar no salão, ou fazer um belo baby liss ou prender com rabo de cavalo esticando bastante a raiz. Eu ficava alternando essas “soluções” para não encher o saco da raiz e cair na besteira de fazer tudo de novo. Olhem a foto em fevereiro (5 meses sem química) para verem a raiz aparecendo muito:





Em Abril (agora, 7 meses sem química) eu dei outro corte, dessa vez no salão, bem mais curto. O cabeleireiro me disse que quanto mais repicado, mais ajudaria ele a enrolar. Mas na verdade a parte que ainda tem química não enrola por nada nesse mundo, tem mesmo que ir passando a tesoura. Estou fazendo isso aos poucos para evitar de ter que fazer o chamado big chop (o grande corte, onde tiramos toda a parte lisa com química e sobram só os cachinhos, na altura que estiverem), acho que não tenho coragem ainda. Esse corte mais recente me impede de mantê-lo sem escova, a raiz aparece muito e nem tem mais tanto cabelo para pesar e disfarçá-la. Resultado: estou indo ao salão uma vez por semana para passar por esse período. Eu sei que o ideal é não danificar ainda mais o cabelo com a quentura do secador e deixá-lo livre, mas simplesmente não tem condições de aguentar as duas texturas e não fazer nada, agora curto então, minha auto-estima vai lá embaixo. Eu também ouvi falar que pior que o secador é a chapinha e fazendo escova toda semana, não preciso mais usá-la. Segue a foto de duas semanas atrás, após o corte de abril de 2014. Até que eu gostei desse cabelo, achei mais de acordo com uma mulher da minha idade  :-p"


Isso é tudo, mulherada!! Ela caprichou no post, não é mesmo?? Olhando as fotos, eu sou mais o cabelo da Suzana no primeiro par de fotos mostrado - com os cremes e a informação que temos hoje em dia, ela certamente teria um bela juba! Vamos aguardar os próximos passos dessa jornada!! hahahahaha


Beeeeeeeeeeeeeeeeeeeeijo

2 comentários:

  1. Saudações Mariana! CARAAAAACA... que odisséia!!!!! Como que ela consegue essa rotina? Gente fico abismada... meu cabelo é liso e escorrido, pra ajudar cresce rápido.... sempre quis uns cachos, mas nao consigo. Eu não tenho planos de pintar meu cabelo, uma que ele estraga facil e outra que ue iria a falencia para retocar. Perco o corte de cabelo em 15 dias! Mas adorei! Beijos e abraços

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  2. Nossa, já passei por tudo isso tbm. Tenho os cabelos cacheados e cismei de fazer progressiva...ficou lindo, coisa e tal, mas cara, não é vc! Nenhuma foto do passado faz referência àquela pessoa. Meio q perdi minha identidade entende?! Daí, amadureci e me permiti assumir como sou...passei por essa odisseia de 2 texturas tbm até crescer tudo...Hoje ele não é o cabelo q eu sempre sonhei em ter, mas é natural! Me sinto original do jeito q eu sou e mais ainda, não preciso querer ficar no "padrão" de ninguém, pq o meu padrão sou eu quem faço!

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