segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Comida e diversão sem arte

Olá, Esbeldades!!!

Ando ausente do mundo virtual pois há 10 dias andava com visitas em casa. :) Neste último fim de semana, recebi um casal de amigos que trouxeram para minha humilde residência nada mais nada menos que dois tipos de lasanha, um empadão de frango com catupiry e um souflé de chocolate. (!!!!!) Tudo muito light e pouco farto para apenas dois dias aqui. #exagerados

Acabo de perceber que isso é tudo que tenho de comida na minha geladeira, somado a um creme de cebola e algumas castanhas portuguesas, resquícios de outra visita recebida. Assim não há cristão que aguente!!! rs Tenho como premissa não jogar comida fora de jeito nenhum, portanto, o cardápio segue violento e calórico nesta minha primeira semana de janeiro, o que me deixa um tanto apreensiva. :( Não quero que os alimentos se demorem na minha geladeira e estraguem, ainda mais porque está tudo uma delícia!!! Sinto-me péssima quando isso acontece e tenho que jogar comida fora com tanta criança morrendo de fome!! O jeito será estender a farra alimentícia do fds semana à dentro! OMG...

 Bem, agora que já chorei minhas lasanhas, digo, minhas pitangas, vamos ao post: já que me cobrarei resultados no fim deste ano, preciso também me cobrar estratégias para alcançá-los e isto deve ser feito agora, no começo de 2014.

Origem da imagem: aqui

Pois bem. Esse ano que passou foi um ano de muita ansiedade para mim - recém-casada, morando em uma nova cidade, trabalhando em um setor em que já não desejava mais atuar, uma Pós-Graduação para concluir... Enfim... Nada disso justifica a ignorância de se engordar 14 kg em um ano (engordei mais 2 agora com essas festividades!!), mas foi o que me aconteceu. 

Essa fase engordativa e a vida nova com um homem de hábitos alimentares distintos dos meus, fez com que eu buscasse entendimento sobre essa minha relação complicada com a comida. Vou partilhar meus pensamentos com vocês já que de psicólogo e louco todo mundo tem um pouco! kkkkk

Eu cresci com uma mãe magra e esbelta e sofri bastante bullying familiar conforme já cansei de narrar por aqui. No entanto, apesar de tanto complexo por conta dos quilos a mais na infância, nunca consegui deixar de comer. A comida é prazerosa para mim. Sempre foi, contanto que fosse algo de que eu gostasse, logicamente. 

 Meus pais eram daqueles que colocavam medo em mim e no meu irmão para tudo, portanto, nenhuma atividade física mais radical era estimulada - subir em árvores, patinar no gelo etc. Para vocês terem noção, eu tinha pavor de dar cambalhotas pois a minha mãe dizia que eu podia quebrar o pescoço e nunca mais andar. Minha mãe era dessas... Pois é. rs

Entretanto, se o estímulo para o exercício físico era débil, os exemplos sobre a nobreza da comida eram muitos: para começar, o único passeio que meu pai sabia fazer comigo e meu irmão resumia-se, basicamente, à restaurantes. Era o que fazíamos com mais frequência, praticamente todo sábado e domingo. 

O meu lazer, acho eu, acabou se associando à comida. Minha mãe se orgulhava de ter sempre "uma coisinha gostosa para roer em casa"; mesmo que os petiscos dela não me interessassem na época (sacos e mais sacos de nozes e castanhas, por exemplo), eu a via beliscar. Aprendi o prazer do belisco fora de hora, da sedução do chocolate e do comer até fartar-se. 

Só pensei em todas essas coisas esse ano, conforme fui engordando, comparando meus hábitos alimentares com os do meu marido e tentando entender porque eu era tão diferente dele. Meu marido é magro. Ele tem uma barriguinha sexy (te amo!!!), mas é magro. Desde que nos conhecemos ele tem o mesmo corpo, braços e pernas bem torneados e nenhuma gordura localizada - só a barriguinha. Eu, em compensação, desde que nos conhecemos, já oscilei entre os 72kg e os 60kg incontáveis vezes! Quando estou de dieta, estou de dieta; mas quando não, pareço um trator diante da comida. Só tive uma visão mais clara dos meus hábitos alimentares quando os comparei com o que era novidade para mim: a rotina de alimentação do meu amado.

Não é que ele faça dieta, longe disso; mas ele não belisca o tempo todo como eu. Ele toma café-da-manhã, almoça e lancha. Entre as refeições, ele gosta de beber chocolate quente.  De tardinha, ele bebe vitamina de alguma fruta e à noite, lancha. Só. Vez ou outra ele rouba uns dois, três biscoitos no pote de bolachas.

E eu? Cara, eu como o dia inteiro.

 ENQUANTO PREPARO o café-da-manhã eu já me sirvo de algum biscoito, pão, bolo, panetone - qualquer coisa à mão. Tomo café-da-manhã. Enquanto preparo almoço, adivinhem: experimento a comida ou me sirvo do que estiver ao meu alcance (manual ou imaginário rs). Depois do almoço, como sobremesa também, normalmente algum biscoito doce (sobremesa esta que pode se estender pela tarde inteira até a hora do lanche). E assim, eu toco o barco: belisco enquanto preparo as refeições, como bem durante as mesmas e ainda dou cabo do que  quer que tenha sobrado. Eu como até me empanturrar. Meu marido sabe quando tem que parar e diz: "está uma delícia, mas já estou cheio. Se eu comer mais, passo mal". E assim, ele não repete, não se empanturra de nada só porque é gostoso. Ele come pouco para um homem adulto.

Eu não conheço essa sensação de "estar cheia" a menos que eu esteja saindo de algum rodízio. Sou um saco sem fundo! Buuuuuuuahhhhhhhhhh! 

Mas foi vendo essas diferenças que busquei entendimento no passado. A comida sem dúvida traz prazer meu marido, mas só isso. Para mim, além de prazer, comida é lazer. Toda vez que minha mãe me levava no cinema, ela comprava balas nas Lojas Americanas. Associo o prazer do cinema à bala; a diversão de ir ao Shopping só parece completa se rolar MC Donald's. Fui criada assim. Misturando as coisas: comida, diversão e nenhuma "arte" infantil para queimar as calorias. 

Necessito ficar atenta à esses detalhes na rotina de minha filha para não cometer os mesmos erros dos meus pais. Preciso prestar muita atenção nisso, não quero que a comida seja uma questão para ela no futuro embora ela seja magra e esbelta.

E vocês, que se estapeiam com a balança, já pararam para pensar o por quê de como e quanto comem?


Beeeeeeeeeeeeeeijo


Um comentário:

  1. Saudações Mariana! Vou lhe contar que já se diagnosticara! Precisas mudar seus hábitos, só isso! Se sabes que ama beliscar... porque não comes uma banana, uvas, qualquer outras coisas que não sejam altamente caloricas! Sempre dizia em meu blog que as pessoas precisam adequar habitos novos aos vicios antigos! Bora tentar? Beijos e abraços!

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