quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Psicanálise metida à besta em BACK TO THE PAST

Olá, mulherada!!!

Eu sei, pelo calendário hoje é dia de QUINTA EXPECTANIMA  mas como ontem não postei, vou seguir a lógica do blog  compensando a minha ausência terminando as postagens semanais no sábado, ok?

Ontem uma cena comum da minha vida se repetiu e eu achei que ela caberia muito bem aqui no BACK TO THE PAST. Querem conferir?

Estava eu lanchando enquanto minha mãe se arrumava e reclamava lá do quarto: “ai, to gorda...”, “nem adianta passar blush, não vai melhorar muito a minha cara... Tô velha!”.  Passei minha vida inteira ouvindo minha mãe afirmar o quanto ela era medíocre, duvidando dos elogios que faziam (e fazem) a ela e reclamando que tinha os seios e o nariz grande. Depois dos 40, ela incluiu a todas essas críticas o famoso “to gorda” e agora, na casa dos 50, adicione  “to velha com a cara enrugada” e a lista estará completa.

Minha  mãe é linda; sempre foi, olhem só:

Nada mal para quem tem 55, não?
 
 

 Porém, por alguma razão, ela se enxerga sem graça  e inferior. E assim, eu cresci: ouvindo uma pessoa que eu admirava e achava a mais linda de todas se dizer cheia de “defeitos”.  Há um verso de uma mensagem que diz que se uma criança vive com a crítica ela aprende a condenar. E eu aprendi isso muito bem: aprendi a ME condenar! Se a minha mãe, que quando jovem era magra e atlética, se dizia feia, como eu, criança e gorda, deveria me sentir? #horrorosa

O meu medo de sofrer bullying era tamanho que eu não fazia nada suspeito para uma gordinha: pular corda (podiam dizer que o chão iria tremer), brincar de pique (podiam dizer que eu iria rolar), fazer natação na escola (vai que me comparam a uma baleia, fora o pânico de ficar de maiô)... Enfim... Eu condenei a minha infância! Antes que alguém me zoasse, eu já “previa” o que poderia acontecer e evitava. Evitava brincar, vê se pode!

 

Aquelas queixas da minha mãe de ontem (e de uma vida inteira) me fizeram refletir o quanto elas foram ruins para minha formação:

Primeiro, porque ao me comparar com mamãe, que se dizia horrível, eu me sentia um lixo já que eu era gordinha e supostamente pior. Segundo, porque o olhar crítico dela sobre si,  fizeram-me ver coisas que talvez crianças comuns não enxergassem. Aos 9 anos eu já me preocupava com a gordurinha das minhas costas e o tamanho do meu queixo, por exemplo.

 

E assim eu termino o post com a seguinte mensagem:

AS CRIANÇAS APRENDEM COM O QUE VIVEM

 Se uma criança vive com criticismo, ela aprende a condenar.
Se uma criança vive com hostilidade, ela aprende a agredir.
Se uma criança vive com medo, ela aprende a ser apreensiva.
Se uma criança vive com piedade, ela aprende a sentir pena de si mesma.
Se uma criança vive sendo ridicularizada, ela aprende a ser tímida.
Se uma criança vive com a inveja, ela aprende o que é o ciúme.
Se uma criança vive com vergonha, ela aprende a se sentir culpada.
Se uma criança vive com incentivo, ela aprende a ser confiante.
Se uma criança vive com tolerância, ela aprende a ser paciente.
Se uma criança vive com elogios, ela aprende a apreciar.
Se uma criança vive com aceitação, ela aprende a amar.
Se uma criança vive com aprovação, ela aprende a gostar de si mesma.
Se uma criança vive com reconhecimento, ela aprende que é bom ter um objetivo.
Se uma criança vive com colaboração, ela aprende sobre a generosidade.
Se uma criança vive com a honestidade e lealdade, ela aprende o que é a verdade e a justiça.
Se uma criança vive com segurança, ela aprende a ter fé em si mesma e nos outros ao seu redor.
Se uma criança vive com amizade, ela aprende que o mundo é um bom lugar para se viver.
Se uma criança vive com serenidade, ela aprende a ter paz de espírito.
Com o que o seu filho está vivendo?

Por sorte, acho que podemos mudar alguns versos acima, dentre eles:

“Se um adulto vive com incentivo, ele aprende a ser confiante”.

E é por isso que estamos todas aqui: para exercitar a auto-confiança umas das outras através de incentivos carinhosos.

Contem-me, com o que vocês viveram no passado?  

Beeeeeeeeeeijos

 



4 comentários:

  1. Amiga, hoje só tenho uma coisa a falar: esse blog está sendo ótimo pra vc! Faz com que coloque todos os seus traumas e frustações pra fora, e isso é muito bommm!!!!
    Continue assim. E Eu não perco um dia.
    Te adoro amiga!!
    Obrigada por tudo!!
    Beijos

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  2. Pois é, Vivi. Estava pensando nisso: à medida que a gente se depara com as situações a gente meio que entende (ou pelo menos acha que entende) alguns porquês e isso pelo menos traz alguma justifica, senão conforto. rs Eu é que agradeço pelo apoio aqui no blog, você é minha comentarista TOP!!! kkkkk Estou pensando em um post especial para o FREE FRIDAY e de novo vc será a minha musa inspiradora... heheheheh Beijos

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  3. é isso aí lindeza, vamos ser auto-confiantes sempre, independente da situação.. bjokas e sucesso!

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