domingo, 3 de agosto de 2014

Quando a maternidade acontece

Olá, Esbeldades pessoal!!! (Hoje o assunto é genérico, homens podem ler também... rs)

Hoje venho partilhar com vocês algo que está no meu coração desde o começo do ano.

Eu não costumo falar muito de maternidade por aqui pois tenho opiniões meio controversas ao que se propaga a respeito do assunto e tenho meus motivos. É aquele papo: cada um com seu tempo e sua história. Maaaaaaas, de uns tempos para cá, entretanto, tenho sentido falta de um amor incondicional, daquele que te entende com olhar, daquele amparo que vem sem pedir nada em troca,  simplesmente porque te ama.

Olha que ultimamente tenho precisado, viu? Eu me sinto tão só aqui na cidade, sinto carência de laços afetivos mais profundos... Meu lar é abençoado, graças a Deus, porém, sinto que estou em um momento de desejar ir além disso...

Se eu penso em ter mais um filho? Vcês poderiam me perguntar...

Depende. Filhos não são nenhuma garantia de preenchimento de expectativas - eles são outros seres; além disso, seria muita maluquice irresponsabilidade  gerar um filho que venha para nos amar.  Nossos filhos até podem nos amar (ou não, o que seria pior!), mas ainda assim, a forma como o farão é imprevisível e o plano inicial pode se tornar frustrante.

Mas se há um amor no qual acredito ser puro, verdadeiro e incondicional, além do amor de Jesus Cristo, claro, é o amor de um cão.

A maternidade aperta meu coração: eu PRECISO de um cachorro que venha alegrar ainda mais minha família, que venha me trazer mais motivos para sorrir, que me divirta, que seja meu companheiro, que deite perto de mim quando eu estiver na varanda, que lave roupa e ponha roupas no varal comigo, que me faça dar umas caminhadas pelo condomínio...  Meu marido, eu e minha filha temos nossas vidas, nem sempre a hora que um está livre o outro pode/ quer dar atenção. Um cachorro, não. Ele está sempre ali: para e por você. E eu preciso disso.

Eu não sou daquelas pessoas que confundem bicho com gente. muito pelo contrário: é exatamente por fazer a distinção entre um e outro que desejo tanto um bichinho para mim. Quero amar, cuidar, brincar e ter uma companhia só para mim.

Eu estava decidida por um Akita:



Ele é um bicho lindo e leal. Mas o problema é que por tudo que já li pelos sites da vida, é que ele não é muito sociável nem com outros bichos nem com visitas. E eu preciso de bichos que socializem bem com pessoas, afinal, eu não quero que o ato de receber pessoas em casa se torne um transtorno para todos, inclusive para meu animalzinho. Sendo assim, apesar de toda belezura do Akita e de todas as coisas maravilhosas que li sobre a raça, acho que ele não é um cão para mim.

Minha mãe teve um labrador que foi o amor da família, o Thor. Porém, meu marido quer um cão de guarda e o labrador não atende à esta exigência. Raça eliminada. :(

De todas as raças que pesquisamos na net, de Pastor Alemão a Rotweiller, estou entre essas duas:


Dobermann:



Boxer:



Ambas as raças são de cão de guarda e companhia. Tive como critério que os cães sejam fiéis aos donos, dóceis e que sejam pacientes com crianças pois meus sobrinhos são convidados VIP nesta casa e eu quero que eles se sintam/ estejam seguros aqui.

O dobermann é uma raça mais imponente que fofa, eu sei. Esse cão não é de lamber a cara do dono, por exemplo, mas é do tipo que mostra afeição nas pequenas coisas como deitar aos seus pés enquanto você lê um jornal. Ele quer seu carinho e sua atenção e algo que li em unanimidade nos sites é que ele é um cão extremamente equilibrado e doce. Não é o tipo de cão que surpreende com ataques de nervosismo ou sei lá.

 O boxer tem um saco de filó com crianças (hahahaha) e é super brincalhão. Portanto, é um cão que vai querer seu carinho e atenção e uma dose extra de brincadeiras. Essa energia toda se compensa pela fofura porque esse focinho espremido dele é um charme... hihihihih


Ainda não sei qual será meu bebê de quatro patas. Mas estou naquela fase de planejamento, de ver coisinhas, brinquedinhos, filhotinhos e me derreter. Já escolhi o nome: será Dalila em homenagem à minha avó. Ela não se chama Dalila, mas quando eu era mais nova, ela brincava comigo dizendo: "Ô, minha dalinda!!!", então, eu resolvi pegar o ~apelido~ "dalinda" e adaptar para o nome Dalila - que é bonito e forte.



E assim aflorou meu lado maternal à beira dos meus 30 anos... Dalila, você será muito bem vinda à nossa família e será muito amada!! Mamãe já te ama!!


Beeeeeeeeeeijo

2 comentários:

  1. Qualquer que seja a raça , com a convivência vem o amor. Deixaram um vira lata na minha porta,como era muito pequeno resolvemos cuidar, levamos no veterinário,,vacinamos para depois arrumar um lar para o coitadinho que foi abandonado.Ele está na minha casa até hoje. Suja minha roupa, vira a lata do lixo; literalmente ele é um amado VIRA LATA.

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    1. Olá!! Também penso em pegar um vira-lata... rsrsrs Mas meu marido mal quer cachorro, então para começar, eu insisto em um cão de guarda, depois vem um vira-lata sem vergonha!! hahahaha :)

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