terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

Cão de guarda: como tudo começou

Oi, pessoal!!!

Eu não ando com paciência e disponibilidade para vir aqui fazer minhas fofocas, mas como a novidade é fantástica, merece um post!

Há um tempo atrás, eu havia mostrado por aqui que estava a fim de ser mãe de um cachorro...  E não é que finalmente esse momento chegou??

Tudo começou quando um galho de árvore quebrou aqui em casa e salvamos um filhotinho de maracanã do frio, da fome e do abandono. Ele veio para nossa mão assim:


Foram muito dias trocando fraldinha, dando papinha (própria para passarinho) na seringa e depois na mamadeira (um frasco de sorine antigo) e morrendo de medo do passarinho não vingar... Pássaros são bichos muito frágeis!

Maaaas... Nosso bebê penoso cresceu e virou uma bela maracanã chamada Jimmy. Vinha no nosso colo, gostava de carinho embaixo da asa e voava para as nossas cabeças para brincar.



Como ele é uma ave silvestre, não podíamos mantê-lo pois é crime ambiental. Assim, quando ele cresceu, aprendeu a voar e a comer por conta própria, tivemos de soltá-lo. Foi muito triste. Jimmy ficou conosco por 2 meses. Dia 09/01 deixamos que ele fosse embora e finalmente encontrasse a imensidão azul para qual ele fora predestinado. Jimmeco se foi deixando sua marca de amor nas nossas memórias e nossos corações em pedaços.




Ficamos arrasados e sentimos sua falta de verdade. A cada maracanã que pousava na árvore chamávamos por Jiiiiimmyyyy para ver se era ele. Saíamos pelo condomínio chamando por ele... E nada. Nunca mais o vimos.

E foi o episódio Jimmy que nos levou à óbvia conclusão: ainda temos muito amor para dar. Precisávamos de mais canais para direcionar tanto amor. Meu marido, então, tomou coragem para pegarmos um cachorrinho. 

Ele não precisou falar duas vezes! Eu já tinha esse plano há tempos! hahaha

Pesquisei muito sobre as raças... Meu marido queria um cão de guarda... Então, comecei uma pesquisa mais filtrada.

Primeiro, meu marido sugeriu o Akitta - que eu nem conhecia mas logo  me apaixonei, afinal, O CACHORRO É LINDO.



Porém, por tudo que li da raça, concluí que apesar do Akitta ser um cão fidelíssimo aos donos, ele não é lá muito sociável com outros animais e outras pessoas. Como vivo recebendo gente aqui em casa, concluí que esse cãozinho não seria a minha melhor escolha. Afinal, eu quero manter o bem-estar do meu cão e a segurança das minhas visitas. Acredito que prender o animal durante todos os dias que as minhas visitas ficassem por aqui não seria legal para ninguém.

O boxer também foi uma raça que considerei muito: é um cão de guarda, médio porte, pelo curto e ainda tem uma tolerância gigantesca com crianças. Ótimo para quem tem uma afilhada linda e loura de 1 ano e meio... rsrsrs



Mas desistimos da raça pois lemos que esta é muita sujeita à doenças, provavelmente por conta do focinho achatado... E a expectativa de vida do boxer é de 10 anos, no máximo. Desistimos. Sabemos que cães maiores têm expectativa de vida menor, mas ainda assim, queremos um cachorrinho que dure o máximo possível conosco.

Em todas as minhas pesquisas, eu focava em um cão de guarda equilibrado, que não fosse tão energético porque aqui em casa todo mundo é um bocado preguiçoso... rsrsrs

Meu marido apareceu com a seguinte sugestão: "que tal um pastor alemão?"




Maridón já conhecia a raça e a achava maravilhosa. É um bom cão de guarda e amigo esse tal de pastor.  Mas essa raça tem um contra: o pelo longo. Por experiência, sei que cachorro peludão assim solta pêlo para caramba e o ambiente fica uma imundície, fora a trabalheira que dá manter o pêlo bonito e saudável. E é aquilo que falei, né? Somos preguiçosos... Esses detalhes precisavam ser levados em conta.

De minha parte, meu coração andava batendo mais forte pela elegância de um dobermann...



Gostei da raça porque em todos os lugares que li, um adjetivo era unânime - esses cães são extremamente EQUILIBRADOS. Além disso, são cães imponentes, têm pelo curto e não são muito chegados a lamber... E eu aprecio essas características. Por mais que eu ame cachorro, confesso que detesto ficar toda babada e cheirando a cão...


Assim, eu e meu marido ficamos indecisos quanto a essas duas raças: pastor alemão e dobermann. Em outro post conto para vocês como foi o processo de escolha. =)



Beeeeeeeeeijos

Um comentário:

  1. Oi, Mari!
    Eu havia visto posts deus sobre o Jimmy. Achei MUITO legal a disponibilidade e disposição de vocês para cuidar dele. Não deve ter sido fácil!
    E sabe que me emocionei com a partida dele? Rsrs Fiquei pensando que deve ter sido ainda mais difícil esse momento, a despeito de ser necessário. Parabéns!
    Tomara que o Jimmy esteja bem, onde quer que seja. 🙏🏽

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