Olá, mulherada!!!
Eu sei, pelo calendário hoje é dia de QUINTA EXPECTANIMA mas como ontem não postei, vou seguir a lógica
do blog compensando a minha ausência terminando
as postagens semanais no sábado, ok?
Ontem uma cena comum da minha vida se repetiu e eu achei que
ela caberia muito bem aqui no BACK TO THE PAST. Querem conferir?
Estava eu lanchando enquanto minha mãe se arrumava e
reclamava lá do quarto: “ai, to gorda...”, “nem adianta passar blush, não vai melhorar
muito a minha cara... Tô velha!”. Passei
minha vida inteira ouvindo minha mãe afirmar o quanto ela era medíocre, duvidando
dos elogios que faziam (e fazem) a ela e reclamando que tinha os seios e o
nariz grande. Depois dos 40, ela incluiu a todas essas críticas o famoso “to
gorda” e agora, na casa dos 50, adicione “to velha com a cara enrugada” e a lista estará
completa.
Minha mãe é linda;
sempre foi, olhem só:
Nada mal para quem tem 55, não?
Porém, por alguma razão, ela se enxerga sem graça e inferior. E assim, eu cresci: ouvindo uma
pessoa que eu admirava e achava a mais linda de todas se dizer cheia de “defeitos”. Há um verso de uma mensagem que diz que se
uma criança vive com a crítica ela aprende a condenar. E eu aprendi isso muito
bem: aprendi a ME condenar! Se a minha mãe, que quando jovem era magra e
atlética, se dizia feia, como eu, criança e gorda, deveria me sentir? #horrorosa
O meu medo de sofrer bullying era tamanho que eu não fazia
nada suspeito para uma gordinha: pular corda (podiam dizer que o chão iria
tremer), brincar de pique (podiam dizer que eu iria rolar), fazer natação na
escola (vai que me comparam a uma baleia, fora o pânico de ficar de maiô)... Enfim...
Eu condenei a minha infância! Antes que alguém me zoasse, eu já “previa” o que
poderia acontecer e evitava. Evitava brincar, vê se pode!
Aquelas queixas da minha mãe de ontem (e de uma vida
inteira) me fizeram refletir o quanto elas foram ruins para minha formação:
Primeiro, porque ao me comparar com mamãe, que se dizia
horrível, eu me sentia um lixo já que eu era gordinha e supostamente pior. Segundo,
porque o olhar crítico dela sobre si, fizeram-me
ver coisas que talvez crianças comuns não enxergassem. Aos 9 anos eu já me preocupava
com a gordurinha das minhas costas e o tamanho do meu queixo, por exemplo.
E assim eu termino o post com a seguinte mensagem:
AS CRIANÇAS
APRENDEM COM O QUE VIVEM
Se uma criança vive com criticismo, ela
aprende a condenar.
Se uma criança vive com hostilidade, ela
aprende a agredir.
Se uma criança vive com medo, ela aprende a
ser apreensiva.
Se uma criança vive com piedade, ela
aprende a sentir pena de si mesma.
Se uma criança vive sendo ridicularizada, ela
aprende a ser tímida.
Se uma criança vive com a inveja, ela aprende
o que é o ciúme.
Se uma criança vive com vergonha, ela aprende
a se sentir culpada.
Se uma criança
vive com incentivo, ela aprende a ser confiante.
Se uma criança vive com tolerância, ela
aprende a ser paciente.
Se uma criança vive com elogios, ela aprende a
apreciar.
Se uma criança vive com aceitação, ela aprende
a amar.
Se uma criança vive com aprovação, ela aprende
a gostar de si mesma.
Se uma criança vive
com reconhecimento, ela aprende que é bom ter um objetivo.
Se uma criança vive com colaboração, ela
aprende sobre a generosidade.
Se uma criança vive com a honestidade e
lealdade, ela aprende o que é a verdade e a justiça.
Se uma criança vive com segurança, ela aprende
a ter fé em si mesma e nos outros ao seu redor.
Se uma criança vive com amizade, ela aprende
que o mundo é um bom lugar para se viver.
Se uma criança vive com serenidade, ela
aprende a ter paz de espírito.
Com
o que o seu filho está vivendo?
Por sorte, acho que podemos mudar alguns versos acima, dentre eles:
“Se um adulto vive com incentivo, ele aprende a ser confiante”.
E é por isso que estamos todas aqui: para exercitar a auto-confiança umas
das outras através de incentivos carinhosos.
Contem-me, com o que vocês viveram no passado?
Beeeeeeeeeeijos
Amiga, hoje só tenho uma coisa a falar: esse blog está sendo ótimo pra vc! Faz com que coloque todos os seus traumas e frustações pra fora, e isso é muito bommm!!!!
ResponderExcluirContinue assim. E Eu não perco um dia.
Te adoro amiga!!
Obrigada por tudo!!
Beijos
Pois é, Vivi. Estava pensando nisso: à medida que a gente se depara com as situações a gente meio que entende (ou pelo menos acha que entende) alguns porquês e isso pelo menos traz alguma justifica, senão conforto. rs Eu é que agradeço pelo apoio aqui no blog, você é minha comentarista TOP!!! kkkkk Estou pensando em um post especial para o FREE FRIDAY e de novo vc será a minha musa inspiradora... heheheheh Beijos
ResponderExcluirkkkkkk
ResponderExcluirObrigada amiga!!!
Beijos
é isso aí lindeza, vamos ser auto-confiantes sempre, independente da situação.. bjokas e sucesso!
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